Eu nunca fiz muitas entrevistas de emprego em minha vida. Mas
todas as que eu havia feito, eu passara e exercera a função por algum tempo. Exceto
a vez que passei em uma entrevista para trabalhar de auxiliar de cozinha no Hotel
das Cataratas, que por sinal eu queria muito, mas não aceitei, pois, era natal
e não queria deixar meu namorado, na época, sozinho em plena ceia.
Pois bem, acabei de receber o Email da empresa de
recrutamento para trabalhar em navio de cruzeiro.
Eu não passei.
Segundo a empresa, eu não possuo o perfil exigido pelos
critérios das companhias de navios de cruzeiro. E não foi só um, o critério de
reprovação. Fora em seis quesitos indispensáveis, a minha reprovação.
Assim que eu li a negação ríspida e clara, é claro que eu
fiquei chateada. Afinal ser rejeitada não é um sentimento bacana de se ter.
Durante a semana que eu esperava pela entrevista, uma amiga
me disse que, se eu realmente quisesse de coração trabalhar no navio, eu iria
conseguir.
Confesso que no início eu estava super empolgada para me
jogar naquela vida de marinheira, um dia em cada porto, mas depois de assistir
vários vídeos no Youtube sobre trabalho escravo em navios, assédio moral e péssimas
condições sanitárias, eu fiquei assustada. Mas eu juro que mesmo sabendo das
dificuldades, eu estava disposta em viver na “senzala” por seis ou oito meses e trabalhar duro.
Eu até estou pensando em tentar em outras empresas de
recrutamento. Mas como disse outra amiga hoje, "Se o plano "A"
não funcionar, lembre-se: O alfabeto tem mais 25 letras".
Talvez seja a
hora de partir para a seguinte letra.
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