segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

NÂO

Eu nunca fiz muitas entrevistas de emprego em minha vida. Mas todas as que eu havia feito, eu passara e exercera a função por algum tempo. Exceto a vez que passei em uma entrevista para trabalhar de auxiliar de cozinha no Hotel das Cataratas, que por sinal eu queria muito, mas não aceitei, pois, era natal e não queria deixar meu namorado, na época, sozinho em plena ceia.  

Pois bem, acabei de receber o Email da empresa de recrutamento para trabalhar em navio de cruzeiro.

Eu não passei.

Segundo a empresa, eu não possuo o perfil exigido pelos critérios das companhias de navios de cruzeiro. E não foi só um, o critério de reprovação. Fora em seis quesitos indispensáveis, a minha reprovação.

Assim que eu li a negação ríspida e clara, é claro que eu fiquei chateada. Afinal ser rejeitada não é um sentimento bacana de se ter.

Durante a semana que eu esperava pela entrevista, uma amiga me disse que, se eu realmente quisesse de coração trabalhar no navio, eu iria conseguir.

Confesso que no início eu estava super empolgada para me jogar naquela vida de marinheira, um dia em cada porto, mas depois de assistir vários vídeos no Youtube sobre trabalho escravo em navios, assédio moral e péssimas condições sanitárias, eu fiquei assustada. Mas eu juro que mesmo sabendo das dificuldades, eu estava disposta em viver na “senzala” por seis ou oito meses e trabalhar duro.

Eu até estou pensando em tentar em outras empresas de recrutamento. Mas como disse outra amiga hoje, "Se o plano "A" não funcionar, lembre-se: O alfabeto tem mais 25 letras". 

Talvez seja a hora de partir para a seguinte letra.


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