Eu amo conhecer novas culturas e suas peculiaridades.
Talvez a resposta seja por eu ser brasileira, fruto de uma miscigenação de
raças onde sua principal característica seja a "misturança" toda. Ou por ter nascido e vivido grande parte da minha vida em Foz do Iguaçu, uma cidade de fronteira com mais de 70 raças vivendo em harmonia, me acostumei a conviver com diversas etnias e respeitar cada diferença entre elas.
Nós seres humanos compartilhamos igualdades nas mesmas funções fisiológicas vitais
em um corpo que nos abriga e nos permite viver.
Mas, nascemos em regiões diferentes espalhadas por esse planeta, que por sua vez dividi-se em nichos, cada um com seu costume onde o único objetivo é de sobreviver (feliz) e perpetuar a espécie (ou não).
Mas, nascemos em regiões diferentes espalhadas por esse planeta, que por sua vez dividi-se em nichos, cada um com seu costume onde o único objetivo é de sobreviver (feliz) e perpetuar a espécie (ou não).
O que me deixa curiosíssima e instigada é o paradoxo de como
podemos ser tão iguais apresentando mesmas crenças e rituais estando tão
longe. E como também podemos ser ao mesmo tempo tão diferentes com tantas
semelhanças tradicionais.
Minha diversão sempre que encontro uma outra nação, é de questioná-la
explorando cada detalhe cultural.
Moro em Dublin na Irlanda e partilho o apartamento com um
espanhol e uma Italiana.
Uma curiosidade divertida entre nós é que somos descendentes falantes do Latim, então quando existe
um ruído em nosso canal comunicativo como, por exemplo, quando não sabemos
alguma palavra em inglês, solucionamos essa barreira por dizer em nossa língua materna usufruindo o nosso próprio
sotaque. Magicamente entendemos a mensagem transmitida e ainda corretamente.
Assim, vivendo e convivendo em três nacionalidades debaixo
do mesmo teto despertou-me a vontade de compartilhar com minha família e amigos
as curiosidades que aprendo com meus flatmates e seus olhares sobre seus respectivos
países de origem.
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