quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Eu imagismo


Minha imaginação não tem ponto final... 
Sabe aquela luz branca que se encontra no centro da cabeça, mais precisamente entre os olhos, que traz paz e calmaria no momento de meditação, também conhecida como terceiro olho ou o sexto Chakara Ajna? Pois então eu só consigo imagina-la.

De fato nunca consegui me ater a ela por mais de cinco segundos sem que essa luz virasse um pirulito colorido girante transformando-se em um arco-íris como plano de fundo para a dança dos unicórnios performáticos.

Com tudo, sou aquele tipo de pessoa que imagina o caminho inteiro para o futuro brilhante, porém não sai do lugar.

Com a voz do conforto, ouvi dizer que não sou só eu que tenho esse medo da frustração, pensando mais do que agindo. Na verdade essa qualidade está intrínseca a geração que nasci. Claro que não em absoluto, mas prevalece na grande maioria Y.

Por incrível que pareça essa condição de procrastinação também está me fadada pelas estrelas. Segundo o zodíaco, aquário, meu signo, diz que tenho o dom de começar algo e não levar adiante por muito tempo. Agradeço a Deus e minha mãe por eu ter terminado uma faculdade e uma pós-graduação. Já o piano, o CCAA, o Fisk, a Amazing não tive a mesma competência. Por tanto postergar o inglês vim me infiltrar nele literalmente. Ah, sem falar os tantos de marca-páginas e orelhas de burro que estão fazendo décadas empoeirados na estante.

Mas juro que isso não é só a preguiça que me corrompeu, e sim alguma atividade mais empolgante e inevitável que se convidou a me sequestrar atentamente.

Eu também tenho o dom de ter furtada a atenção, com consequência o foco é roubado pelo mais ínfimo dos ruídos que possa pinicar qualquer um dos meus sentidos sensoriais me desvirtuando ao mundo paralelo.

Persistir é um verbo que não sei conjugar. Eu conto com a sorte, pois jamais vencerei algo pela insistência.

Eu abandono largo mão, desisto, eu entrego de bandeja, e minha melhor paráfrase é não sou competitiva.

Enfim, como eu estava dizendo que me perco imagisticamente, acabou de acontecer mais uma vez nesses últimos treze minutos, vou ficando confortável por aqui.

Além do mais eu percebi que eu estou sendo muito EUgocêntrica nesse texto em eu pessoa.

A princípio, esse post não tem nenhum motivo especifico.
Conforme foram surgindo as palavras, as ideias, o mote meio subtendido.
Fui preenchendo as linhas sem sentido, mas de acordo com o que eu estava sentindo.
Outra hora eu explico e quem sabe eu termino.

O dilema infinito do volto ou fico.

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