Dia de Natal

Esse foi um dos natais mais legais que eu já tive, e foi super família mesmo eu estando longe da minha original.

Eu achei que iria passar o dia 25 inteiro assistindo seriado deitada na cama, mas foi bem diferente.

As sete da manhã escutei os murmurinhos das crianças abrindo os presentes de Natal. Eu não me contive e resolvi levantar para ver a reação deles.

Foi incrível! Eu quase chorei de felicidade e nostalgia. Lembrei-me da minha infância e da alegria que era encontrar o que o papai Noel havia deixado sob a árvore de natal.

Uauuuuu, look for this. Could you open this box for me please Pernanda? Dizia o Louis

Of course eu ajudei as crianças a abrirem os presentes. Até que acharam um com o meu nome. Sim tinha um presente para mim, ai foi a vez do Lui me ajudar a rasgar o pacote para ver o que era.

E o papai Noel foi super generoso comigo por sinal. O velhinho sabe que eu vou para Londres semana que vem passar o Réveillon, então me deu uma carteira linda cheia de Pouds! (o dinheiro da rainha).

Aí foi só o início da diversão.

Minha família (meus chefes) me convidaram para ir tomar alguns drinks as 10h30 da manhã na casa da mãe da minha chefe que é aqui pertinho de onde moro.

Chegando lá, me perguntaram o que eu queria beber, eu toda tímida perguntei o que estavam bebendo para tomar o mesmo que eles. Então o café da manhã aqui na Irlanda no dia de Natal foi Vinho tinto, pães com patês e salmão defumado, vários tipos de queijos, pernil de porco, azeitonas, linguiça e mais espumantes.

Eram 12h e eu já estava corada, rindo a toa, tropeçando, e me divertindo muito com a família da minha Boss.

 Estavam todas as crianças da família com seus respectivos pais. Todos trocando presentes, tomando vinho, comendo, rindo. Foi agradabilíssimo. E eu também ganhei um presente da avó, uma toca com um cachecol (bem coisa de avó mesmo).

Quando deu 14h meu chefe disse que iria levar a Alice, que é a filha dele, na missa (igreja católica), e me convidou para ir junto. Então eu aceitei e fui.

Eu ainda não havia participado de nenhuma missa aqui na Irlanda, e fiquei contente de ter ido a uma em pleno natal. A missa obviamente foi toda em inglês, sendo assim não entendi nem ¼ do que o padre falou, porém o ritual todo foi idêntico ao das missas que eu costumava ir no Brasil. Teve a paz esteja contigo, ai todos se cumprimentam e desejam Happy Christmas, a oferenda com as crianças levando os pães, flores e vinhos, a cestinha de dinheiro passando, tem a consagração, a eucaristia, as informações e avisos da comunidade e finaliza com o vão em paz e que Deus os acompanhe.

Após a missa, voltamos para casa.

Vim para o meu quarto, adormeci por alguns 20 minutos (efeito das taças de vinho), falei com meus pais, ai bateram na minha porta as 16h30 dizendo que o dinner (jantar) estava pronto.

O primeiro prato servido foram algumas folhas variadas de salada, com nozes, queijo e maças fatiadas assadas. Combinação perfeita. Estava sensacional!

Logo veio o prato principal, o peru de natal, acompanhado de batatas assadas, ervilhas, cenoura, couve de Bruxelas, uma espécie de farofa, mas bem diferente da brasileira, e mais fatias de pernil de porco que sobrou do café da manhã. Para não deixar tudo tão seco, havia um molho madeira servido naquelas jarrinhas de porcelana que vemos em filmes, e mais uma geleia de algum Berry que casava perfeitamente com o peru. Claro Vinho branco, e água aromatizada com limões sicilianos e Taiti mais basil fresco que é o nosso manjericão.

A sobremesa foi o tradicional Plum Pudding de Natal que equivale ao nosso panetone. Também vai uvas passas e algumas frutas cristalizadas, o detalhe é que deve ser cozido em banho Maria e depois taca-lhe rum e fogo para flambar.

É um gosto que lembra o panetone por conter as passas, o aroma do rum fica bem acentuado, e não é tão doce. É gostoso, mas um pedaço é suficiente.

O pudding foi acompanhado de chá, eu escolhi o meu chá de cidreira brasileiro, que por aqui não existe. (aqui na foto, essa calda branca não é leite condensado, e tão pouco é doce)

Depois das comilanças fomos assistir a um programa de dança especial de natal da TV. A lareira estava acesa mantendo a sala aquecida e aconchegante.

E assim, em família Irish, passei o meu natal tradicional longe do Brasil. Foi um dia frio, mas me mantive aquecida pelo calor humano, calefação e claro, o vinho.

Espero que o Natal dos meus pais, família, amigos, em fim pessoas que eu amo tenha sido tão feliz quanto o meu.

E que venha o Réveillon!

Merry Xmas

Noite de Natal

Se eu estou triste em passar a noite de natal sozinha?

Não, eu acho que estou onde eu queria e do jeito que queria estar, caso o contrário seguiria a minha vontade.

Com a casa vazia aproveitei para fazer minha ceia de natal as seis da tarde com um pacotinho de batata chips, metade de um sorvete, alguns pedaços de chocolate e água. Tudo isso assistindo sex and the city, que a propósito é muito legal, como eu nunca havia assistido antes?

O meu papai Noel chegou sábado passado pelo correio, veio do Brasil uma caixa com remédios, uma bota, algumas leggins, uma toca e uma cartinha cheia de amor dos meus pais queridos.

Mas é isso, vou ali para a segunda temporada do sexy in the city, porque noite é longa!

Ho ho ho, Merry Xmas everybody!

Sentimento de Natal

Este está sendo um pré-Natal extremamente diferente, não só por eu estar em outro país, ou por passar sem ninguém conhecido ou familiar, mas o que desiguala dos outros é o sentimento.

Aqui na casa em que moro há uma grande árvore de natal, uma super decoração com duendes, ursinhos natalinos, papais Noéis, renas e meias vermelhas espalhados pelos vários cômodos o que identificam a ocasião. Mais do que adereços, aqui existem três lareiras com chaminés e ainda faz frio de temperaturas negativas. “bem coisa de filme americano”.

As crianças estão contando os dias para a grande festa, mas a minha relação com o tempo é como se ele não existisse. Não consigo mensura-lo. É como se as horas não passassem nunca, mas quando eu olho para o calendário está tão próximo do dia 25 de dezembro, e eu penso, e daí? É como que se dentro de mim estivesse tão frio quanto fora, pois não há expectativa alguma. Eu não desejo comer panetone, não me imagino procurando o presente em baixo da árvore com o meu nome, não desejo ganhar absolutamente nenhum presente. Nenhum tênis, nenhum vestido, nenhuma bolsa, nenhuma caixa de bombom.

Eu já passei natais com toda a minha família reunida, só com os meus pais, com família de namorado, com amigas, sem família nenhuma, em casa, longe de casa, acordada, dormindo. Mas o que os igualavam era um sentimento de expectativa, o desejo em querer algo e saber que teria o sonho materializado.

Agora, eu simplesmente não tenho expectativa, pois não tenho sonho algum para querer tornar real. Não quero ganhar nenhum perfume, não quero nenhuma roupa nova... O que eu mais desejo é ter uma meta, um foco e ter força de vontade para atingir o objetivo que sumiu.

Eu sinto é muita falta de colocar minha mão dentro do saco de presentes do urso pendurado na porta do meu quarto em Foz e encontrar uma nota de R$20,00 surpresa deixada pela minha mãe Noel.

Alguém viu minha motivação perdida por ai?

Hey, eu me mudei.

“Eu tava só sozinho, mais solitário que a top model magrela na passarela...”

Then, eu ganhei um presente amazing. Quando fiz exatos seis meses de Irlanda dia 20 de agosto, um pouquinho do gostinho bom de Brasil veio me contagiar novamente! Eu gostaria muito de agradecer minhas amigas/irmãs Franciele e Juliani e o “cunhado” Jian, por terem atravessado o atlântico para me visitarem e me fazerem sentir amada e querida. Vocês foram awesome! Eu realmente me senti a pessoa mais feliz do mundo! Foi uma injeção de alegria e motivação. Vocês tem minha eterna gratidão, amo muito vocês. 

Mudando de assunto...

Eu terminei meus seis meses de estudo de inglês numa boa escola e aprendi muita gramática, but, confesso não ter posto-a efetivamente em prática. Realmente morando só com brasileiros, você acaba dando preferência à sua saudosa e fácil língua mãe.

Eu também não costumava sair à noite (pubs e baladas), em seis meses devo ter saído umas seis vezes. E sem consumir álcool, a inibição prevalece, a boca fica mais fechada e o pudor consciente evita possíveis interações culturais.

Sou grata novamente as minhas amigas de Foz, que vieram com sede de Guinness e cultura Irish e que me “tiraram da toca” obrigando-me a mostra-las o que torna a Irlanda tão mágica e encantadora. By the way, Franzinha, obrigada por me fazer praticar inglês (e espanhol, alemão, italiano, Frances) sem pudor.

Em fim, além do término do meu curso de inglês, o meu Euro comprado a cotação de R$3,45 também teve fim. Fim também teve a minha estadia na capital irlandesa.

Arrumei um emprego no interior – Drogheda – agora sou orgulhosamente uma Au pair Living. Ou seja, sou uma babá que mora com a família.

Eu aprendi a trocar fraldas. Sim eu consigo trocar uma fralda (só de xixi) em menos de um minuto! E trocar fralda (contendo coco) de um menino de dois anos é sensacional!

Então, eu cuido de um lindo gurizinho de dois anos e meio e de uma princesa de cinco anos.

A primeira semana foi minha fase de adaptação, aprendi que colocar “Peppa pig” é a melhor forma de fazer uma criança almoçar (no caso do menino). E que o purê de batata deve estar em um prato, e o frango em outro prato, tudo devidamente separado (princesa).

Aos poucos vou aprendendo a lidar melhor com as crianças, de quebra pratico meu inglês sem medo e sem álcool, tenho um quarto só para mim, (antes dividia um quarto com mais 2) uma cama de casal com vários travesseiros, um banheiro impecável de limpo dentro do meu quarto (antes dividia com 6), um guarda-roupa gigante, TV com Sky e música clássica. E claro, meu rico dinheirinho no final da sexta-feira.

Estou com dor de dente, na verdade não é em um dente especifico, e sim nos dentes do lado esquerdo da boca. Estou usando sensodine que a Fran me trouxe do Brasil. Espero que melhore logo, não consigo tomar nada gelado sem chorar de dor.

Mas em fim, estou feliz com essa mudança de cidade, novidade sempre faz bem para animar.

Beijos, com carinho Fer.

;*

Crise dos três meses.

Olá queridos, como estão as coisas ai no Brasil?

Faz tempo que não escrevo. Primeiro porque a vida por aqui se tornou uma rotina, logo eu não tinha novidades para contar. Quando acontece algo de novo, geralmente é final de semana e escrever me toma o tempo de assistir “Once apon a time” ou dormir.

Como podem perceber não ando muito contente ultimamente. Quem já passou pela experiência do intercambio alerta sobre a crise dos três meses. Pois é, creio que ela exista.

Quando se chega a um país desconhecido, tudo é novidade, cada passo é um desafio que lhe instiga a continuar explorando. Isso mantém sua mente aberta e o espírito da liberdade aceso e vibrante querendo sempre mais novidades.

 Mas chega uma hora que já não se tem mais tantas novidades, que seu corpo e sua mente estão cansados de se manter acelerados o tempo todo. Vem à tona a necessidade de proteção, segurança, de ter o seu espaço, de criar raízes. Os hábitos antigos começam a reaparecerem e quando você menos espera está inundado por uma rotina que te faz fazer as mesmas coisas todos os dias, ter os mesmos medos todas as noites, e a palavra mudança que havia se tornado sua melhor amiga te vira às costas e começa a assombrar.

Sinto falta do colo da mãe, da conversa com o pai, da bagunça dos cachorros, de jantar com as amigas de falar besteira com os amigos. De dirigir, de ir à natação, de malhar certinho, de relaxar na yoga, do calor.... do amor...

E para quem me pergunta se já estou falando inglês... falo o suficiente quando necessário, me sinto um gringo no Brasil tentando falar o português.

Beijos aos amigos, amigas e família amada! I miss you guys.

Um mês de Dublin!

Hello everyone.

Realmente é difícil atualizar constantemente o blog, pois aqui, os dias são bem corridos! Mas vamos lá.

Na última sexta dia 21 de março, fez um mês que cheguei a Ireland.

Sexta-feira também, depois de ter todos os documentos, cartão de banco, extrato de conta e tudo mais, pude ir ao GNIB fazer meu visto de estudante para permanecer um ano aqui no país.

Cheguei ao GNIB às nove da manhã e por sorte ou azar, prefiro pensar que foi sorte, peguei a última senha do dia, a 199.

Lá conheci um Curitibano, onde conversamos por um pouco mais de sete horas, pois ele pegou a senha 165. Sim, fiquei lá por quase nova horas esperando o processo de atendimento, colher as digitais e finalmente o cartão em mãos.

Em fim, um mês de Dublin, e aí? O que estou achando?

É uma cidade linda, nesse um mês peguei só dois dias de chuva. Existem pessoas educadas e pessoas rabugentas, o pôr do sol aqui é sensacional, os prédios antigos, as igrejas, os mercados, as ruas, o templo bar, é tudo mágico.

Quando cheguei nessa nova casa, confesso que me assustei, achei que não iria conseguir dividir um quarto com mais duas meninas e muito menos um banheiro com mais seis pessoas. E que ficaria maluca com a bagunça da cozinha e as roupas no varal em plena sala. Mas passando as semanas me sinto adaptada e muito feliz.

É como se eu tivesse ganhado uma nova família, pessoas diferentes, com culturas distintas e com um mesmo sonho. Abraçar o mundo.

Realmente os sentimentos aqui são intensos, é como se eu já conhecesse meus colegas de escola há anos, e minhas colegas de quarto também. Com menos de um mês de convivência já é possível termos intimidade e segurança para opinar e falar abertamente sobre qualquer assunto.

Estou muito feliz nesse meu primeiro mês, até agora minhas expectativas foram alcançadas com relação ao intercambio. Tenho certeza que fiz a escolha certa em ter vindo para Irlanda. Cada dia me sinto mais confiante. Espero só que esse sentimento de confiança seja bom.

Falo com meus pais todos os dias pelo skype, e vejo meus cachorros também.  A Dora teve nenéns, seis pimpolhinhos amados. Eu gostaria muito de poder estar presente na 1ª maternidade da Dora, mas sei que meus pais estão cuidando bem de todos os “Cardosinhos” lá em casa.

E um mês só, não foi suficiente para que eu conseguisse me comunicar em inglês por mais de duas orações com alguém ser ter dúvidas e sem pensar na palavra em português ou em LIBRAS.

Vou dormir. Beijos amados aí do Brasil.

;*

Primeira semana

(Escrevi esse post no domingo passado dia 2 de março, mas não consegui postar no dia, então vai hoje).

Olá meus queridos!

Mãe, pai, família, amigos e amigas, cachorros... Beijos para todos!

Pois bem, demorei muito tempo para escrever novamente um post. É que foi tanta correria, que quando eu tinha tempo livre preferia relaxar, ficar com a mãe e o pai ou dormir.

Pois bem, hoje fazem 9 dias que cheguei em Dublin, não me meti em nenhuma encrenca ainda, e estou conseguindo pegar ônibus sozinha, ir ao mercado e pedir comida nos restaurantes.

Aconteceram tantas coisas que nem sei por onde começar a falar.

A cidade é linda, o transito é confuso, alguma hora do dia chove, mas, logo em seguida o sol aparece, os ônibus são de dois andares, o frio que faz aqui é muito semelhante ao nosso frio do sul do país quando está inverno, mas aqui venta muito, o que faz piorar a situação.

No momento estou gripada, nariz igual a um chafariz e com dor de cabeça. Acho que entrar em lugar quente e sair para o frio várias vezes no dia não faz muito bem.

Particularmente achei a comida muito cara aqui na Irlanda, como não posso usar a cozinha da casa onde estou, tenho que comprar pratos prontos ou almoçar fora. Talvez depois quando me mudar e começar a fazer minha comida comece gastar menos.

Aqui tem muitas frutas, isso me deixa extremamente feliz! Mas muito caras, eu acho pelo menos.

A casa que estou fica a 50 minutos caminhando da escola que estudo, de ônibus é € 2,40. Então só utilizo o ônibus quando muito necessário.

Aqui tomamos água da torneira, e as torneiras tem a opção de água quente e fria, ou seja, eu encho minha garrafinha na torneira do banheiro para beber água, e quando quero fazer chá também faço com a água quente da torneira do banheiro. Legal não é?

Por hoje chega de informações. Vou tomar meu chá de gripe e cair na cama, pois o negócio está feio aqui.

Beijos  Brasil!

P.s. (hoje dia 05 de março, estou melhor). 

Faltam 47 dias.

Olá amigos, comecei a contagem regressiva para a viagem de intercâmbio à Irlanda. 

Na verdade já comecei a preparação há alguns meses. Resumirei para vocês.

Primeiro busquei informações sobre intercâmbio, escolhi uma agência confiável, decidi o propósito da viagem, selecionamos países (eu e a Andressa da Intercultural), verificamos os melhores orçamentos custo/benefício, e o país escolhido foi a Irlanda, e a cidade Dublin.

Comecei a pesquisa sobre o país: cultura, moeda, economia, etnias, habitantes, localizações, mercados, alimentos, lazer...

Deveria então escolher a escola de inglês que frequentaria. Ai pesquisei as que haviam nas opções da agência e escolhi a Malvern House Dublin.

Comecei então a pagar o Intercâmbio, e escolhi a data da viagem. Dia 20 de fevereiro. A companhia aérea será a KLM. Foz Guarulhos, Guarulhos Amsterdã, Amsterdã Dublin.

Voltei a fazer inglês com a teacher Cibele (Indicação da Ju Lara), que dá aulas particulares, fiz um teste de nivelamento e entrei em uma das turmas que por coincidência estava revisando a apostila, então consegui acompanhar tranquilamente.

Um dos meus maiores medos de fazer o intercâmbio são as minhas crises de enxaqueca. Que acontecem no mínimo uma vez por mês durante três dias, que me derrubam, fico inválida na cama e me dopo de tanto remédio pra dor.

Como a minha enxaqueca provavelmente seja hormonal (já fui em oftalmologista, neurologista e ginecologista) a minha médica Dra. Tatiana Mendes sugeriu trocar as pílulas anticonceptivas (Yasmin que tomo a anos) pelo Diu Mirena.

Foi o que eu fiz, um mês depois do Diu, eu tive crise, mas foram vários os fatores que acarretaram na dor de cabeça, o stress, a falta de água e de dormir foram os principais.

Passado mais um mês eu tratei de comer corretamente, dormir o necessário, diminuiu o stress do trabalho e como mágica não tive minha crise de enxaqueca, e juro, sou a pessoa mais feliz do mundo sem a dor. Terei mais um mês para testar e comprovar a eficácia do Diu sobre a enxaqueca antes da viagem.

Resolvi também fazer o visto para os Estados Unidos antes de embarcar para a Irlanda para quem sabe depois do intercambio dar uma volta por Orlando e New York. Então fui a São Paulo, enfrentei as filas da embaixada americana, visto concedido, aproveitei para iniciar a minha mala de inverno fazendo as compras em SP.

Ganhei uma bolsa linda e impermeável da kipling, comprei meias, calça, camisas compridas, camisetas térmicas, pijama de flanela e sacos a vácuo para diminuir o volume das roupas na mala. Estou separando as roupas e calçados que levarei, e depois que a bagagem estiver definida comprarei a mala de acordo com o volume.

Estou cumprindo o meu aviso prévio no CEAEC, onde trabalho até o dia 15 de janeiro, e assim que o departamento de RH da UDC voltar das férias, também farei os acertos para a minha saída.

Agora para o início de janeiro já tenho marcado: dentista Dr. Marcos pra fazer aquela limpeza caprichada, Nutricionista querida Patrícia Mantovi para cuidar da minha dieta e imunidade “nas Europa”, Ginecologista Dra. Tatiana Mendes para fazer os últimos checkups. Irei também me vacinar que por sinal há anos não faço isso.

Bom, ainda preciso verificar e executar vários detalhes da viagem. Este blog era uma das minhas atividades prioritárias da lista de afazeres antes da viajem. Pretendo atualiza-lo sempre que possível para compartilhar com minha família, amigas e amigos a decorrência do meu ano de 2014, que dessa vez, será do outro lado do globo terrestre.

Beijos e até o próximo post.